Promovido pelo Ibase, Seminário Incluindo os Excluídos na Política Global do programa Building Global Democracy (BGD) é realizado, no Rio de Janeiro, entre hoje e sexta-feira. Economia no mundo islâmico, castas na Índia, povos sem Estado e micro-Estados no Pacífico estão na pauta do evento. Pesquisadores debatem como construir uma democracia global, com a inclusão de agricultores sem-terra, mulheres afro-descendentes, pobres urbanos e outras minorias.
Redação
O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) organiza entre hoje, 13 de abril, e sexta-feira, 15 de abril, no Rio de Janeiro, o seminário internacional Incluindo os Excluídos na Política Global. O evento é uma iniciativa do programa Building Global Democracy (BGD), do qual o Ibase faz parte do comitê coordenador ao lado de representantes do meio acadêmico, sociedade civil e governos de vários países. O workshop reune vinte participantes de dez regiões do mundo, inclusive do Brasil, entre ativistas, lideranças sociais e pesquisadores.
O objetivo central do fórum é debater como os excluídos podem participar e influenciar na governança global. São dez painéis com apresentações de estudos de caso, seguidos de debate entre os participantes. As discussões abrangem pontos como a situação de agricultores sem-terra e da população pobre urbana mundial, orientações sexuais minoritárias, mulheres afro-descendentes e povos indígenas. As apresentações ainda tratam da inclusão de dalits (casta considerada inferior na Índia) e dos micros-Estados das ilhas do Pacífico, além da atual conjuntura sociopolítica e financeira dos países islâmicos frente à economia mundial, dentre outros temas.
Hoje, cidadãos são marginalizados em todo o planeta devido a problemas históricos de ordens sociais e geográficas. A ideia do seminário Incluindo os Excluídos na Política Global é encontrar formas criativas para a geração de oportunidades iguais de influência e participação nas políticas e fatos globais, eliminando injustiças em todos os continentes.
A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para receber a primeira edição do evento Incluindo os Excluídos na Política Global, que corresponde a um dos cinco eixos de atividade do programa BGD. Os outros quatro eixos, também divulgados mundialmente na forma de seminários, são Conceitualização da Democracia Global, Aprendizagem da Cidadania para a Democracia Global, Redistribuição Estrutural para a Democracia Global, Construções Interculturais da Democracia Global.
Sobre o programa internacional Building Global Democracy (BGD):
O programa Building Global Democracy (BGD) é uma iniciativa internacional, lançada em 2008 com o objetivo de encontrar soluções para problemáticas da democracia global, através da elaboração e da prática de diretrizes orientadas pelo lema “governo pelo povo e para o povo”.
O foco das ações está na construção de uma participação pública no gerenciamento e controle dos desafios enfrentados perante às inadequações da atual condução dos assuntos globais, no que diz respeito à democracia.
Por meio de seminários, já realizados em países como Egito (em 2009) e Índia (em 2010), o Building Global Democracy (BGD) divulga seus cinco principais projetos, que abrangem os eixos: Conceitualização da Democracia Global, Aprendizagem da Cidadania para a Democracia Global, Redistribuição Estrutural para a Democracia Global, Construções Interculturais da Democracia Global, Inclusão dos Excluídos na Elaboração de Políticas Globais.
O BGD é coordenado por um conselho deliberativo composto por dez membros de dez regiões do mundo. Tem como membros pesquisadores, ativistas da sociedade civil, empreendedores, jornalistas, autoridades e jovens de vários países, etnias e culturas.
Com sede administrativa no Centro para o Estudo da Globalização e Regionalização da Universidade de Warwick, na Inglaterra, o programa atua interconectando trabalho intelectual e luta política. O BGD mantém um website informativo sobre suas ações e estudos e ainda produz uma série de publicações, traduzidas para sete línguas, com distribuição em todo o mundo.
O objetivo central do fórum é debater como os excluídos podem participar e influenciar na governança global. São dez painéis com apresentações de estudos de caso, seguidos de debate entre os participantes. As discussões abrangem pontos como a situação de agricultores sem-terra e da população pobre urbana mundial, orientações sexuais minoritárias, mulheres afro-descendentes e povos indígenas. As apresentações ainda tratam da inclusão de dalits (casta considerada inferior na Índia) e dos micros-Estados das ilhas do Pacífico, além da atual conjuntura sociopolítica e financeira dos países islâmicos frente à economia mundial, dentre outros temas.
Hoje, cidadãos são marginalizados em todo o planeta devido a problemas históricos de ordens sociais e geográficas. A ideia do seminário Incluindo os Excluídos na Política Global é encontrar formas criativas para a geração de oportunidades iguais de influência e participação nas políticas e fatos globais, eliminando injustiças em todos os continentes.
A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para receber a primeira edição do evento Incluindo os Excluídos na Política Global, que corresponde a um dos cinco eixos de atividade do programa BGD. Os outros quatro eixos, também divulgados mundialmente na forma de seminários, são Conceitualização da Democracia Global, Aprendizagem da Cidadania para a Democracia Global, Redistribuição Estrutural para a Democracia Global, Construções Interculturais da Democracia Global.
Sobre o programa internacional Building Global Democracy (BGD):
O programa Building Global Democracy (BGD) é uma iniciativa internacional, lançada em 2008 com o objetivo de encontrar soluções para problemáticas da democracia global, através da elaboração e da prática de diretrizes orientadas pelo lema “governo pelo povo e para o povo”.
O foco das ações está na construção de uma participação pública no gerenciamento e controle dos desafios enfrentados perante às inadequações da atual condução dos assuntos globais, no que diz respeito à democracia.
Por meio de seminários, já realizados em países como Egito (em 2009) e Índia (em 2010), o Building Global Democracy (BGD) divulga seus cinco principais projetos, que abrangem os eixos: Conceitualização da Democracia Global, Aprendizagem da Cidadania para a Democracia Global, Redistribuição Estrutural para a Democracia Global, Construções Interculturais da Democracia Global, Inclusão dos Excluídos na Elaboração de Políticas Globais.
O BGD é coordenado por um conselho deliberativo composto por dez membros de dez regiões do mundo. Tem como membros pesquisadores, ativistas da sociedade civil, empreendedores, jornalistas, autoridades e jovens de vários países, etnias e culturas.
Com sede administrativa no Centro para o Estudo da Globalização e Regionalização da Universidade de Warwick, na Inglaterra, o programa atua interconectando trabalho intelectual e luta política. O BGD mantém um website informativo sobre suas ações e estudos e ainda produz uma série de publicações, traduzidas para sete línguas, com distribuição em todo o mundo.
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